Plataforma Território Legal

Parceiros

Projeto desenvolvido pela turma de Formação em Infraestrutura de Dados, uma parceria do Escritório de Dados com a SEOP

Período

2022-2023

Status

Finalizado

Dados

Central de Atendimento 1746, licenciamentos de obras e construções, divisões administrativas, zoneamento, areas de dominação criminal e riscos geológicos demográficos socioeconômicos

Tecnologia

BigQuery, Prefect, DBT e Metabase

Resumo

A Plataforma Território Legal é uma ferramenta de integração e análise de dados georreferenciados, desenvolvida para subsidiar as ações de enfrentamento às construções irregulares da Secretaria de Ordem Pública (SEOP).

Por que essa questão é importante?

O Rio de Janeiro, assim como diversas capitais do mundo, tem como um de seus principais desafios o uso irregular do espaço urbano.

Sendo assim, a plataforma visa agilizar algumas das etapas do fluxo processual que leva até a operação através da integração de diversas camadas de dados atualizados de forma automatizada através da infraestrutura do ED.

O que fizemos?

Foram utilizadas mais de 40 camadas de informações, dentre estas, os dados do Serviço de Atendimento do 1746 sobre construções irregulares, atualizado diariamente e de forma automatizada a partir da integração do DataLake com o SIURB.

Outras bases incluem licenciamentos de obras e construções, dados internos das operações realizadas e em andamento, as divisões administrativas do município, o zoneamento, as áreas de dominação criminal, dados de risco geológico, além de informações sociodemográficas.

Para realizar a integração destas camadas de informação são utilizadas diversas aplicações, como o Prefect, para automatizar os processos extração, transformação e carga de dados; o Google Cloud Storage, juntamente com o Google BigQuery, para o armazenamento; o DBT, que permite realizar transformações; e, novamente, o Google BigQuery permite também consultar, filtrar e armazenar estes dados transformados. As linguagens utilizadas para estas aplicações são Python e SQL.

Além destes componentes, utilizou-se o Replit, um ambiente de desenvolvimento integrado que suporta diversas linguagens de programação e permite que os usuários criem projetos online.

O que aprendemos?

O principal desafio foi o de compreender a dinâmica de controle de versão dos projetos na infraestrutura do ED. Entre os novos conhecimentos adquiridos, destacamos o aprendizado de programação em Python e SQL voltado as etapas necessárias de tratamento de bases de dados.

O que vem depois?

Os próximos passos consistem em tornar a Plataforma mais automatizada, para além da sua funcionalidade de consulta. No curto prazo, já se encontra em elaboração um sistema de alertas de informações relevantes para áreas de interesse dos gestores, facilitando a tomada de decisão.

No longo prazo, está em desenvolvimento a identificação de construções irregulares a partir de análises de imagens de satélite.

O que aconteceu nos bastidores?

Grande parte do trabalho para execução deste projeto consistiu no diálogo e na articulação com outras secretarias e órgãos para ter acesso a um conjunto de dados essenciais para a elaboração da plataforma.