Vai um sambinha no sábado?

Caio Jacintho, Judite Cypreste

06

de

October

de

2022

Achou estranho o convite? Pois saiba que a maioria dos cariocas já está acostumada a reservar o sábado para curtir um sambinha com amigos em umas das ruas da cidade. Isso é o que mostra um levantamento realizado pelo Escritório de Dados com informações disponibilizadas pela Secretaria Municipal de Cultura (SMC).

Dados do Programa de Desenvolvimento Cultural Rede Carioca de Rodas de Samba, organizado pela SMC, a Secretaria Municipal de Governo e Integridade Pública e pela Secretaria Municipal de Ordem Pública, mostram que a maioria das rodas de samba oficializadas está localizada na Zona Norte do Rio. Entre as ruas de bairros como Vila Isabel, Madureira, Méier e Oswaldo Cruz, ao menos uma roda de samba anima o dia dos cariocas.

O Programa está em vigor desde novembro do ano passado, quando o Prefeito Eduardo Paes instituiu uma nova iniciativa para a regularização e valorização da produção musical das Rodas de Samba espaços destinados ao gênero musical na capital fluminense.

Ao todo, 95 rodas de samba estão cadastradas e atuantes na cidade. A maioria dos encontros ocorre nos finais de semana, principalmente aos sábados: são 73 rodas que fazem a alegria nos dias de descanso semanal.

E são os moradores do Centro, da Glória e do Catete os mais animados. Os bairros são os que contabilizam mais encontros culturais deste tipo.

A roda de samba Pede Teresa, que há anos anima a Praça Tiradentes às sextas-feiras, é um exemplo. Formado por Alex Oliver (percussão geral), Blade Percussão (percussão e voz), Leo Rosário (cavaco e voz) e Luna (percussão e voz), o grupo toca composições de nomes que vão de Ismael Silva, Cartola e Candeia a Zeca Pagodinho, Jorge Aragão e Galocantô, passando por Roberto Ribeiro, Dona Ivone Lara, Fundo de Quintal, Jovelina Pérola Negra, e Almir Guineto.